Afinal, como identificar um whisky bom?

Se você é apaixonado por bebidas destiladas, certamente já se perguntou como encontrar um whisky bom. Isso mesmo! 

Sinônimo de sofisticação, essa opção é excelente para quem adora aproveitar bons momentos confraternizando ou relaxando.

Mas verdade seja dita: apesar de haver uma ampla variedade de rótulos no mercado, não são todos que oferecem uma relação custo-benefício interessante. 

Ou pior. Alguns podem até apresentar um sabor duvidoso, fazendo com que você se arrependa de sua aquisição.  

Mas é claro que não vamos deixá-lo na mão. Para garantir a compra de um bom whisky, reunimos algumas dicas certeiras neste artigo. Aprofunde-se no assunto! 

O que é e como surgiu o whisky? 

Antes de descobrir como identificar um whisky bom, vamos conhecer um pouco da história dessa bebida.

Originária do processo de destilação, há quem diga que ela surgiu a partir da produção de perfumes, procedimento muito usado pelos monges budistas. 

Atualmente, porém, vários países reivindicam a criação do whisky, como a Índia e a Irlanda. De acordo com os indianos, por exemplo, esse povo já fabricava o destilado desde 800 a.C. 

Os irlandeses, por sua vez, afirmam que São Patrício desenvolvia uma bebida especial com os mesmos ingredientes por volta de 400 d.C.  

Seja como for, a Escócia ficou conhecida como o país do whisky. Isso graças a uma mistura de tradições que foram introduzidas na cultura escocesa, com a influência de São Patrício e até a técnica de destilação.

Quais são as etapas de fabricação de um whisky?  

• maltagem: fase em que a cevada é preparada. Nela, os grãos são colocados em um tanque com água, iniciando germinação;
• cozimento: após ser maltada, a cevada é cozida com tempos e temperaturas diferentes. No fim, há a possibilidade de alcançar um açúcar fermentável, que se dá por meio da ativação das enzimas do malte;
• fermentação: o conteúdo obtido no cozimento é transferido para tonéis e, posteriormente, misturado com leveduras. Aqui, os açúcares ajudarão a nutrir o fermento, resultando em uma bebida muito parecida com a cerveja;
• destilação: é a fase responsável por separar a água e o álcool. No fim, o líquido deve apresentar, aproximadamente, 70% de teor alcoólico;
• maturação: é a etapa em que o destilado é transferido para barris para ser maturado por até três anos. Isso permite que a bebida ganhe aromas e sabores amadeirados;
• filtragem: serve para remover as impurezas do whisky, o deixando mais leve, com menor teor alcoólico e agradável ao paladar;
• engarrafamento: com tudo pronto, a bebida é engarrafada e comercializada em seu país ou ao redor do mundo.  

Como escolher um whisky bom? 

Existem vários fatores que interferem na escolha de um whisky bom. Para os marinheiros de primeira viagem, listamos alguns detalhes que podem fazer toda a diferença nessa tarefa. Veja quais são eles!  

Os tipos de whisky  

É preciso escolher entre as variedades de whisky, sendo eles o blend, o grain e o single malt. O primeiro é composto por mais de 40 tipos de malte; o segundo, por grãos destilados; e o terceiro, a partir da destilação de apenas uma variação de malte.  

A idade do destilado  

Quanto mais velha for a bebida, mais acentuados serão o aroma e sabor. Por isso, é necessário que o destilado passe por um envelhecimento de, pelo menos, três anos. 

De todo modo, os especialistas no assunto costumam dizer que um whisky bom, de fato, tem em média oito anos. 

O teor alcoólico 

Para ser considerada whisky, a bebida deve apresentar, ao menos, 38% de teor alcoólico. No entanto, ela pode chegar a até 70%. 

Entretanto, a lei brasileira só permite a produção do destilado com até 54%. Se quiser encontrar opções mais intensas, o ideal é importar o rótulo. Essa decisão dependerá do gosto e do paladar do usuário. 

Diz aí: gostou de aprender como identificar um whisky bom? Sem dúvida, após essas dicas as suas compras serão certeiras e você conseguirá curtir momentos incríveis com seus familiares e amigos. 

Só não se esqueça de beber com moderação para preservar a sua saúde física e mental. Afinal, tudo o que é demais pode não fazer bem.

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